O FIM DO CAMINHO
Ela segurou em minha mão,
balançou uma, ou duas vezes.
Ela soltou a minha mão,
deu um ou dois passos e se jogou contra o infinito,
era azul, laranja e cinza,
eu queria que ela ficasse,
só um pouquinho mais,
não precisava me fazer carinho,
podia ser de uma forma bruta,
eu só precisava de uma companhia,
apenas ela poderia me consolar,
apesar do meu desespero ser por ela,
só ela me acalmaria,
Eu estava me derramando,
em vão,
ela jamais voltaria.
Texto para a coluna, poesia e tal, do blog o Rafa disse. (Autor R.R Melo)